12 de junho de 2019

O Sensorial e o Autismo

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Hoje vamos falar sobre o sensorial e o autismo, Maria Montessori já dizia que: “A educação sensorial é igualmente necessária como base para a educação estética e a evolução moral”.

Ela considerava os sentidos os órgãos de apreensão das imagens do mundo exterior.

As crianças com autismo apresentam quadros variáveis e há diferentes padrões de resposta ao ambiente e ainda diferenças sensoriais motoras nesses indivíduos.
Na versão mais atual do DSM-V, as dificuldades comunicativas e sociais foram combinadas, quando havia respostas anormais, à estímulos sensoriais, adicionado à categoria de comportamentos restritos e repetitivos.
O fato é que pessoas no espectro do autismo têm dificuldade em processar informações sensoriais diárias.
Qualquer um dos sentidos pode estar super ou insensível, ou ambos, em momentos diferentes.

Essas diferenças sensoriais podem afetar o comportamento.

Muita informação pode causar estresse, ansiedade e possivelmente dor física.
Isso pode resultar em retirada, comportamento desafiador ou colapso. Se alguém está tendo um colapso ou não está respondendo, não os julgue.
Existem coisas que você pode fazer para ajudar. Isso pode fazer um mundo diferente para alguém com autismo e seus cuidadores.
Muitas vezes, pequenas mudanças no ambiente podem fazer a diferença.
Criar um perfil sensorial pode ajudá-lo a descobrir quais mudanças são necessárias, por isso a importância de fazer essa relação entre o sensorial e o autismo.
Três pontos para lembrar são:

  • Esteja ciente: Olhe para o ambiente para ver se está criando dificuldades. Você pode mudar alguma coisa?
  • Seja criativo: Pense em algumas experiências sensoriais positivas.
  • Esteja preparado: Diga à pessoa sobre possíveis estímulos sensoriais que eles podem experimentar em diferentes ambientes.

Considerando que a percepção sensorial pode ser desordenada, imaginem que:

  • Algumas sensações podem ser doloridas para indivíduos no TEA;
  • Uma simples ida ao mercado pode desorientar (muita informação);
  • A audição pode ser muito sensível;
  • O olfato pode ser muito sensível;
  • A visão é super-estimulada: luzes que piscam, ou fortes demais, profusão de imagens;
  • Receber e expressar a linguagem e vocabulário pode ser muito difícil – Por isso falar diretamente e com um vocabulário simples, ajuda.
  • Um esquema visual me ajuda durante o dia-a-dia;
  • Birra ou malcriação? Nada disso, apenas sentidos estimulados ao extremo.

É preciso conhecer bem a criança e solicitar ao terapeuta ocupacional uma avaliação.

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